terça-feira, 13 de outubro de 2015

2ª Postagem

Sou palavras que
nunca foram ditadas
cansões que
nunca foram cantadas
e esquecidas acabaram
dentro do seu coração.


Sou o medo de um dia
ser esquecida
de ser calada e impedida
de não ser capaz
de chegar ao fim.

Sou o vento que sopra
pro lado errado
a gota de chuva
que deixa molhado
os passos que foram
marcados no chão.

Sou essência amarga
da doce ternura
sou uma bailarina
que se perpetua
nos passos que
encantam uma multidão.

Sou soneto esquecido
no fim do caderno
o vinho antigo
que esquenta o inverno
sou cheiro de chuva
no fim do verão.

Sou a trava que
impede a composição
o medo insano de
ouvir o seu não
sou sua amiga
e sua paixão.

Sou um dia cinzento
isento de risos
criança que encanta
e mostra o sorriso
em meio ao barulho
da escuridão.

Sou o beijo que
nunca foi esquecido
sou o segredo
que foi escondido
na ultima página
de um diário perdido.

Sou a sinceridade
o namoro escondido
sou uma fonte
de amor impedido
sou uma princesa
de jeans e all star.

Sou um conto de fadas
sem final feliz
a morta esperança
de um jovem aprendiz.

Sou canção não cifrada
com ritimo e tom
sou som de guitarra
flauta e violão
melodia amarga
de antigas canções.

Sou e venho emprestar-te
as minhas palavras
e deixo contigo
as minhas pegadas
que indicam o fim
de mais uma canção.

-Entulhadora.


Obs: O texto acima não tem título por preferência do autor! 
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