terça-feira, 19 de janeiro de 2016

[RESENHA] Assassinato no Expresso do Oriente


Título: Assassinato no Expresso do Oriente
Autora: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2009
Páginas:223

 Hercule Poirot é um detetive renomado, conhecido em diversos lugares do mundo pelos grandes casos que já conseguiu resolver, mais uma vez Poirot está viajando para casa após mais um caso esclarecido, depois de horas e viagem de trem Poirot consegue chegar ao hotel antes de sua parada final, onde passaria a noite, ao chegar se depara com um telegrama de aspecto urgente, solicitando seu retorno imediato.


“Tudo o que previa sobre o Caso Kassner aconteceu inesperadamente. Favor regressar imediatamente.”

 Sem pensar duas vezes, Poirot pede ao chefe da portaria que lhe arrume um leito no Orient Express para sua viagem de três dias até Londres.
 Já durante sua viagem Poirot se senta à mesa para o almoço, talvez estivesse um pouco atrasado devido a sua leitura das notas do caso que o levava a Londres novamente, então ele é procurado por Monsieur Ratchett, para conduzir um caso, mas devido as circunstancias Poirot decide recusar, também pelo fato de não ter ido com a cara do sujeito que oferecia o caso a ele.

“O detetive sentiu que aqueles olhos estranhos o observaram atentamente, antes que seu dono falasse de novo:
-Em meu país – disse- gostamos de ir direto ao assunto.
Sr. Poirot, quero dar-lhe uma tarefa.”

 O pedido do misterioso M. Ratchett era que Poirot “cuidasse” dele durante sua viagem, pois como ele mesmo havia dito, por ser um homem muito rico ele tinha inimigos, porém existia um que necessitava de atenção especial, mas Ratchett não chegou a esclarecer quem ele era, pois antes mesmo que pudesse terminar Poirot já havia negado o pedido e estava se retirando do carro-restaurante.
 Naquela mesma noite o trem ficou preso em uma nevasca terrível e foi obrigado a permanecer parado por horas, até que a nevasca passasse e o trem pudesse continuar, Poirot estava tendo dificuldades para dormir, sentindo falta do movimento do trem, porém mesmo com o silencio do lado de fora o interior do trem estava inquieto, ruídos na cabine de Ratchett e ao mesmo tempo uma campainha era acionada de forma irritante, minutos depois Mrs. Hubbard uma senhorinha gritava de modo desesperado que a minutos atrás havia um homem em sua cabine, ao acordar pela manhã Poirot se depara com um clima totalmente diferente nos corredores do Orient Express, havia um passageiro a menos e muitas pessoas em choque, M. Ratchett havia sido assassinado e caberia a M. Poirot desvendar este caso.

“-Que aconteceu?
-Tem todo o direito de perguntar. Primeiro, esta neve... esta parada. E agora...
-Agora o quê?
-Agora um passageiro a menos na cabina. Apunhalado – disse Bouc, com uma calma que mal disfarçava seu desespero.”

 O livro tem uma história fascinante, que te prende até a última página, é quase impossível largar o livro, a forma como tudo acontece e como a Agatha vai descrevendo e desenrolando o caso é uma brilhante história e com um final inesperado, mesmo que a suspeita lhe mostre o possível assassino e você vai tirando sua própria conclusão do caso, no último segundo a história muda completamente e o assassino é revelado de modo que eu nunca vi em qualquer outra história, vale a pena conferir este livro e se prender ao caso do Assassinato no Expresso do Oriente junto com Hercule Poirot.

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